quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Dicionário da política


Político = pessoa que faz política.

Político honesto = no Brasil, representa figura folclórica, cuja origem e real existência permanecem desconhecidas. Pode ter existido no século XIX, mas não existem muitos indícios científicos. Estudiosos acreditam que poderiam ser encontrados exemplares em covas rasas ou em águas profundas oceânicas. 

Político corrupto = diz-se do indivíduo político que tem inclinações maquiavélicas e dissimuladas e que arbitra em favorecimento próprio. É o tipo mais encontrado em terras brasileiras. Também chamado de "filho da puta" (apesar da negativa de parentesco por parte das meretrizes). 

Presidenta = variação não-estilística de termo usado para designar quem preside. Alcunha proferida à representante-mor de corja de farsantes travestidos de salvação da república; do mesmo gênero dos políticos corruptos, praticamente irmã deles, tendo também a fama de ser descendente da mesma "mãe" previamente citada (apesar da negativa de parentesco por parte das meretrizes).

Partido político = conglomerado de indivíduos que arbitram em favorecimento próprio e/ou de seus pares; também chamado de bando ou quadrilha; creche anexa ao puteiro onde se reúnem os filhos das rameiras que ali laboram (elas ainda negam, devo dizer).

Filiação político-partidária = condição registrada em cartório mediante apresentação de ficha criminal (encadernada, para facilitar a consulta do certame) e das certidões positivas, passando o indivíduo a ser tratado como comparsa, digo, aliado político. 

Boi de piranha = refere-se ao elemento individual do rebanho que é utilizado como despiste, sendo sacrificado enquanto os outros se safam; membro de quadrilha de meliantes que geralmente não tem imunidade parlamentar ou apadrinhamentos ou parentesco direto com a "puta" (apenas frequenta a casa desta e às vezes até usufrui de seus serviços).

Manobra política = mesmo que embuste, maracutaia ou embargo refringente. Moralmente inaceitável, mas legalmente aceito. Produto de exportação brasileira.

Justiça brasileira= expressão figurada; expressa um ideal surrealístico ou inalcançável. Sinônimo de piada. Mesmo que chiste, pilhéria, facécia ou anedota.

Palácio da justiça = antiga residência da justiça, que foi despejada após desapropriação do imóvel pelo governo. 

Congresso Nacional = instituição repleta de bandidos, sem grades, onde a polícia trabalha no sentido de impedir a entrada dos honestos e a justiça trabalha no sentido de impedir a saída dos bandidos.

Cadeia = instituição repleta de bandidos, com grades, onde a polícia trabalha no sentido de impedir a saída dos bandidos e a justiça trabalha no sentido de impedir a entrada dos honestos.

Cadeia brasileira = estabelecimento elitista, que não permite a entrada de qualquer cidadão (por exemplo, geralmente não aceita políticos corruptos).

Asilo político = onde ficam as velhas putas, abandonadas pelos seus filhos, que mesmo não reconhecidos tomaram delas tudo que tinham. 

Direito de ampla defesa = mecanismo com impacto desacelerador em processos jurídicos.

Condenado em primeira instância = diz-se do inocente que aguarda julgamento em segunda instância.

Condenado em segunda instância = diz-se do inocente que aguarda julgamento em terceira instância.

Condenado em terceira instância = diz-se do inocente que aguarda julgamento em quarta instância.

* fórmula básica para quem ainda não entendeu: condenado em (X) instância = inocente que aguarda julgamento em (X + 1) instância.

Condenado em última instância = diz-se do indivíduo desprovido de posses e/ou de favorecimento político e/ou de bons advogados, que passa a ser tratado como culpado. Geralmente se trata de indivíduo envelhecido ao longo do processo recursal, que pode estar já falecido no momento da condenação ou morando em algum país sem acordo de extradição. Este tipo de indivíduo, se efetivamente vai para a cadeia, mesmo com todas as chances oferecidas para que escape do país, é tratado como culpado, por ter sido extremamente "inocente" ou ingênuo ou bobinho.

Eleitor = trouxa, otário, massa de manobra; pessoa ingênua que é obrigada a votar de 2 em 2 anos. Geralmente acha que está levando doces pra vovozinha, mas na verdade está elegendo mais um lobo mau.

O chinelo da minhoca
Charge = cartunista DUKE (dukechargista.com.br)

AS ROUPAS DAS MULHERES

Roupa = adorno utilizado pelos homens para esconder as partes íntimas e também como proteção, e utilizado pelas mulheres como símbolo de status, sendo que sua quantidade varia dependendo da área de atuação.

Exemplos

1. No meio culto não-televisivo (também conhecido como “classe média-alta para cima, que não atua em programas de televisão/bandas de música pobrelar, digo, popular, e que não tem a bunda, digo, a cara estampada em revistas sérias e que não tem a cara, digo, a bunda estampada em revistas não-sérias”)
- A mulher com status é a que usa mais roupas (quanto mais acessórios, melhor – terninhos, botas, scarpins, echarpes, combinações, casacos, lenços, tiaras, jóias, pele de urso, de zebra, de panda, do marido, e o diabo a quatro).
- O homem usa qualquer coisa que a mulher comprar pra ele e nem sabe o que é status.

2. No meio não-culto e não-televisivo (também conhecido como “classe média-baixa para baixo, que também não atua naquelas baboseiras citadas acima mas que gosta de se vestir seguindo o figurino do núcleo pobre da novela das oito”)
- A mulher com mais status é a que consegue usar menos roupas mesmo em ambientes onde se deve vestir mais roupas – usar decotão até o umbigo combinando com minissaia coladinha quando vai consultar no posto de saúde – tentar entrar no julgamento do namorado usando short jeans atochadinho e sandália rasteirinha – usar biquini duas numerações abaixo da sua para valorizar os atributos ao sair por aí sem capacete na garupa de um motoqueiro embriagado, com a intenção de fazer amizade com alguns policiais gatinhos.
- O homem usa qualquer coisa que a mulher mandar ele vestir e nem quer saber o que é status.

3. No meio não-culto televisivo (também conhecido como “tevê chulé” ou “programação da tevê aberta durante 98% do dia” ou simplesmente “aquela m... de canal que é o único que essa p... de antena consegue captar”)
- A roupa não passa de um mero detalhe que só serve para tapar o talento intelectual e artístico das mulheres (ou seja, menos roupa é igual a mais status). Mulher que usa muita roupa tem pouco prestígio e é considerada “sapatão” ou “mocréia” ou “amarradinha” ou “intelectual” ou simplesmente “gorda”.
- O homem usa qualquer coisa que os assessores determinarem, e tem raiva de quem sabe o que é status.

O chinelo da minhoca